quinta-feira, dezembro 29, 2005

Fumar nos Restaurantes?

A partir do próximo primeiro de Janeiro deixa de se poder fumar em restaurantes e bares de Espanha.
Em Portugal, essa medida tarda inexplicavelmente!
Por cá, continuamos a arriscar-nos a jantar num restaurante com os parceiros da mesa ao lado a fumar e a nuvem a deslocar-se na nossa direcção. Às vezes, pior do que isso: são os próprios convivas na nossa mesa que o fazem.
A falta de civismo da maioria leva-os a perguntar-nos se o fumo incomoda sabendo de antemão que os visados não são capazes de dizer que "sim, que incomoda"!
O hábito está tão impregnado nos nossos costumes que se sente como que uma imposição, como um direito inalienável do fumador, sem direito a contestação.
Uma vez almoçava num pequeno restaurante onde estava afixado um cartaz anunciando a proibição de fumar. Duas empregadas, na hora do seu almoço, sentaram-se a uma mesa e puxaram dos cigarros. Não me lembro bem, mas penso que já teriam acendido os cigarros, quando perguntaram aos restantes se incomodavam... Disse-lhes que "sim, que incomodavam" e que nem sequer estavam a respeitar o que o gerente do restaurante tinha estipulado. E, mais: havia outra pessoa que também já tinha acendido o cigarro por se achar nesse direito, oportunisticamente! Ficaram atónitas e algo indignadas com tamanha irreverência e desafio meus. Acabaram a fumar encostadas à porta da rua.
Como em qualquer sociedade civilizada, temos de ter a possibilidade de livre escolha. No regime vigente, não temos. Os proprietários dos restaurantes confiam na tolerância sacrificada dos não-fumadores a fim de não perderem clientela. Assim, sabem que servem uns e que os outros se submetem por não terem alternativa, e vão deixando andar...
É urgente que o Governo intervenha em mais um status quo arcaico e retrógrado!

segunda-feira, dezembro 26, 2005

O que é aquele objecto debaixo da ponte?


Quem o concebeu?
Para que serve?
Quem decidiu que ele era necessário?
Quanto custou e quem o pagou? Com que dinheiro?

terça-feira, outubro 18, 2005

Bonita Ética!

Em 1992, ano da fundação de Rotas do Vento, comecei a planear itinerários a pé em Portugal para criar um programa de passeios de fim de semana. Da Costa Vicentina e Mértola, passando pela Lousã e serra de São Mamede ao Gerês e Montesinho, criei uma interessante rede de programas pedestres em vários pontos do País. Os nossos clientes tinham assim uma forma de se manterem activos durante todo o ano e de conhecerem regiões pitorescas do território.
Cada programa tinha um guia associado pois pretendia-se que essa pessoa estivesse à vontade nesses itinerários e serras, e criasse um relacionamento com as pessoas que aí habitavam ou prestavam serviço.
Tínhamos vários guias, a maioria de Lisboa e arredores, e nos passeios do norte empregávamos o João Soares que morava no Porto. Com ele planeei passeios no Gerês, Montesinho e Douro a partir de 1994. Mais tarde, lá para 2000, passou a guiar a Lousã e a serra da Estrela.
Reconheço que o fez com competência mas, chegamos ao final de 2003 e o João anuncia-me que deixa de guiar para nós e que vai fundar a sua empresa de passeios a pé.
O que mais tarde vim a saber foi que esta pessoa e a sua companheira andaram descaradamente, durante pelo menos três anos, a planear o “golpe” e a coleccionar os contactos dos nossos clientes.
E passaram a propor alegremente os seus serviços aos nossos clientes, os clientes Rotas do Vento!

Que gente honrada, e que bonita ética...!!

quinta-feira, outubro 06, 2005

Em Caso de Emergência

O East Anglian Ambulance NHS Trust criou um sistema original de apoio às vítimas em caso de acidente. Os socorristas recorrerão ao telemóvel da vítima para a/o conseguir identificar. Pode tornar o trabalho dos para-médicos mais fácil usando uma ideia simples ao adoptar ICE.
ICE significa In Case of Emergency.
Se você acrescentar na lista de contactos do seu telemóvel ICE, com o número da pessoa que deve ser contactada, In Case of Emergency, você não só poupa imenso tempo aos socorristas como tem os seus familiares a par da situação imediatamente.
Adicione ICE à sua lista de contactos, Já!

Por favor passe esta informação.

terça-feira, outubro 04, 2005

Torrada sem Manteiga

Um senhor entra num café. Senta-se, o empregado atende-o e ele pede: "Por favor, um galão e uma torrada sem manteiga".
O criado vai à cozinha e regressa pouco depois desculpando-se: "Peço imensa desculpa, mas já não temos manteiga. Pode ser uma torrada sem margarina?"

segunda-feira, setembro 05, 2005

Taxas nos Parques?

Ontem realizámos um passeio no Douro Internacional sem pagar a taxa exigida pelo ICN.
Fizémo-lo ilegalmente? Não!
O nosso grupo percorreu simplesmente a margem espanhola no Parque Natural de Arribes del Duero exactamente na mesma extensão do passeio inicial. O prazer foi o mesmo, ou até superior, mas custou mais barato.
Os espanhóis incentivam a frequência nos seus parques e apresentam restrições razoáveis:
"En los Espacios Naturales Protegidos y con carácter general, no están permitidos:
- Circular con vehículos fuera de las carreteras y pistas señalizadas para tal fin.

- La caza, la pesca y las actividades conocidas como de supervivencia.
- La práctica de deportes motorizados.
- La acampada libre.
- Recoger, arrancar o maltratar rocas, minerales, plantas, animales o cualquier otro elemento natural.

- Hacer fuego, excepto en los lugares expresamente habilitados para tal fin.
- Introducir y conducir sueltos perros u otros animales domésticos.
- Utlizar detergentes o lejías.
- Abandonar, depositar y arrojar papeles, botes, botellas, plásticos, basuras o deshechos de cualquier tipo, fuera de los lugares específicamente indicados y preparados a tal efecto."

Apesar da existência de aves tão espantosas como abutres, águias e até cegonhas negras nas arribas, não existem proibições ao montanhismo ou escalada, como é tão vulgar em Portugal!


Leia as razões
por que não concordamos com a imposição de taxas para frequentarmos espaços naturais.

PS: Gostaria de realçar um trecho curioso na introdução da declaração do Parque Natural de Arribes del Duero: "Arribes del Duero, situados en el límite occidental de la región, a caballo entre Zamora y Salamanca, conforman una parte de lo que tradicionalmente se ha conocido como la raya con Portugal, lugar de frontera en el pasado y de encuentro en la actualidad."
Foto: Alberto Teixeira

sábado, julho 02, 2005

Um curioso estudo

Sguedno um etsduo da Uinvesriadde de Cmabgirde, a oderm das lertas nas pavralas não tem ipmortnacia qsuae nnhuema. O que ipmrtoa é que a prmiiera e a utlima lreta etsajem no lcoal cetro. De rseto, pdoe ler tduo sem gardnes dfiilcuddaes... Itso é prouqe o crebéro lê as pavralas cmoo um tdoo e nao lreta por lerta.

quinta-feira, junho 23, 2005

Radares na Via Verde

Em Junho de 2005 recebi um email:
"Foram hoje (01/06/2005) inaugurados, os radares de controlo de velocidade, em todas as entradas das vias verdes. Não esquecer que o limite de velocidade é 60!!!

Senão... carta apreendida e 150.00 euros."
Como desconfio de quase todas as mensagens que circulam na internet carregadas de endereços interpelei a Brisa que respondeu em 23.06.05:
"Exmo Senhor,
Em resposta ao seu e-mail, cumpre-nos esclarecer que a Brisa e a Via Verde Portugal não têm radares instalados nas portagens, nem têm competência para exercer uma actividade de fiscalização do trânsito. Apenas as autoridades de viação e trânsito, nomeadamente a Brigada de Trânsito da GNR, têm competência legal de fiscalização e só estas autoridades têm e podem usar radares. A noticia segundo a qual terão sido inaugurados os radares de controlo de velocidade em todas as vias verdes é, por isso, um boato destituído de qualquer fundamento. Esperando ter contribuído para o esclarecimento de V.Exa., apresentamos os melhores cumprimentos,
Gabinete de Marketing e Imagem Institucionais, contacto@brisa.pt"

sexta-feira, maio 13, 2005

Piloto machista

Um parapentista chega a casa de madrugada depois de uma noite de copos. A mulher que ficara acordada à sua espera desata à vassourada.
Esquivando-se algo cambaleante, o nosso piloto machista comenta: "Quê?! Ainda em limpezas a esta hora ou vais voar?"

segunda-feira, abril 18, 2005

Teste de Alcoolémia

A sinistralidade na estrada é um fenómeno grave que todos temos de combater. Concordo que se introduza nova legislação no código da estrada mais restritiva e mais penalizadora.
Contudo, e infelizmente, as autoridades concentram-se na penalização e há aspectos de prevenção que são descurados. Por mais de uma vez, recentemente, indaguei em bombas de gasolina e em farmácias sobre se vendiam testes de alcoolémia, sem sucesso. Em tempos comprei uns testes de um modelo muito simples que custavam cerca de Eur 1. cada numa bomba de gasolina.
Desejo poder fazer o meu controlo para decidir se estou ou não em condições de conduzir em segurança. Toda a gente que conduz deveria ter este teste no seu carro para o fazer. Fornecê-lo ao comércio a baixo custo e divulgar a sua existência a nível global é um serviço muito mais útil para os cidadãos do que meramente enviar polícias para a estrada para verificar o nível de alcoolémia dos condutores.