quarta-feira, outubro 31, 2007

Carta ao Ministro da Saúde
















Venho alertar-vos para a indisciplina tremenda que se faz sentir no sistema de saúde português, tanto público como privado e que se traduz sobretudo na grave falta de pontualidade dos prestadores de serviço!
Os médicos demonstram uma enorme falta de respeito pelos utentes por raramente cumprirem os horários.

Os serviços estão organizados para desperdiçarem uma quantidade enorme de tempo aos utentes. É habitual perder-se uma tarde inteira ou uma manhã para se ter uma consulta.
O sistema já encara este desperdício como normalidade.
Em Portugal, a população não tem outra solução senão conformar-se com este estado inaceitável de deficiente organização dos serviços de saúde.
Subscrevo um seguro de saúde privado e, no hospital que utilizo (CUF), a falta de disciplina é idêntica, a mentalidade de médicos e de funcionários é quase igual ao do sistema público.
Este hospital nem sequer tem um processo de auscultação da opinião dos utentes. Já quis reclamar e não soube a quem dirigir a minha mensagem. Já o fiz pelo menos uma vez e nunca obtive uma resposta.

O País está a desperdiçar milhões de horas de trabalho com a indisciplina atroz que reina no mundo da saúde em Portugal!

A nossa produtividade poderia ser largamente beneficiada, e o desenvolvimento nacional muito acrescido, caso V Exa conseguisse inverter o estado de coisas que exponho acima.



2 comentários:

Dadinho disse...

Legitimo o pedido, mas é utópico !
Teriamos que mudar a mentalidade de 80% da população.
Esperemos por melhores dias ;)

Gonçalo Velez disse...

Caro Amigo,

Não concordo com o seu termo "esperar", nem com "utópico".
Como cidadãos "mais esclarecidos" temos o dever de intervir e de pressionar os responsáveis de forma construtiva. Exigir melhorias de qualquer serviço é um direito que devemos exercer, nem que seja para chamar a atenção dos problemas.
Fazer nada é o mesmo que conformarmo-nos e isso não é útil.
Já fomos tratados com sobranceria por polícias e outros funcionários públicos deste País, mas há sectores que assumiram uma atitude mais cordial e de melhor atendimento.
Faltam os outros...